sábado, 31 de março de 2012



MAIS RAIVA DO QUE DOR (Svanderlov, outono de 2011 depois de Cristo)

Uma prisão sem grades resume o mal
Mau e alienatório, o ataque é devagar e constante, como?
Como pasto, bebo água, sobrevivo sob uma tela de arame farpado de acidade
Cidade, campo... na aldeia global o zumbido chega e torna-se nossa coroa

Coroa-se uma língua travestindo câncer, chicote e corrente na mão que nos cobra
Cobras no Norte, lobos no sul. Fome nas estrelas, um Jardim sem rosas
Rosa dos ventos me conduz: Poucos tem, muitos sem
100% de nada, é nada. Mas sob a lábia global intelectual banal bial vira tudo? Mas...
Mais ou apenas pra'queles que não tem mais raiva do que dor

Nenhum comentário:

Postar um comentário