Essa banda carioca nasceu no final dos anos 90 (noventa), quando os colegas de universidade: Marcelo Camelo (Guitarra e Vocal), Rodrigo Amarante (Sopro, guitarra e Vocal), Patrick Laplon (baixo), Rodrigo Barba (Bateria) e Bruno Medina (Teclado) juntaram-se para tocar em festas universitárias.
No ano de 2000 (dois mil) eles são descobertos pelo grande mercado fonográfico através de um olheiro da Abril Music que possui forte ligação com a MTV, o que possibilitou a banda a produção do primeiro disco “LOS HERMANOS”, o clipe da balada “Anna Júlia”, aparições freqüentes na TV (inclusive apadrinhadas pela apresentadora “XUXA” ) e um conseqüente sucesso. Todavia essa fase mercadológica não é a favorita da banda, ao contrário, fez com que o grupo entrasse em crise que provocou a saída do baixista e a mudança de gravadora.
No carnaval de 2002, o grupo surpreendeu crítica e público com o lançamento do disco Bloco do eu sozinho editado com material reciclado e “gentilmente” chamado pela grande crítica de “Suicídio Comercial”; o disco é marcado pela influencia da MPB, Bossa nova, Música clássica e samba, as letras tornam-se mais poéticas e os integrantes trocam o visual ”Neo-boy-band” por rostos realistas e barbeados. A partir desse disco os caras desenvolvem o interessante costume de se trancar em um sitio para gravar os discos.
Em 2003 (dois mil e três) os Hermanos lançam “Ventura”, disco que reafirmou o processo de maturidade musical da banda e que concretizou o surgimento de um novo público do Rock Nacional, independente da grande mídia rádio-televisiva, entretanto, mais exigente que as massas que imortalizaram “Anna Júlia”. Considerado por muitos fãs o melhor disco da banda, nesse disco é confirmada a migração de guitarras para instrumentos alternativos; a influência de Samba e MPB e a presença marcante dos metais.
Em final de 2004, a banda lança “4”, último disco de músicas inéditas da banda, classificado por um crítico como “suicídio final”. O público foi mais uma vez surpreendido, agora com toques psicodélicos, hipocondríacos e surrealistas, acrescentada a marcante influência de Bossa Nova e o sumiço quase total dos metais.
Os Los Hermanos são heróis do rock brasileiro; diferenciam-se profundamente daquela geração de bandas que revolucionou os anos oitenta, todavia, destacaram-se em uma época marcada pelo melancólico cotidiano de mesmices mercadológicas, período recheado de canções vazias e sem sentido, ferindo essências do rock como atitude e a surpresa. Essa banda se diferenciou por ousar desafiar o cotidiano com suas misturas de elementos musicais, letras poéticas e sonoridade singular, tornando-se a banda de maior influência para bandas novas e até de estrada... Ressuscitando o Rock da primeira metade dos anos 2000!!!
Um dos momentos mais memoráveis da história dessa banda foi o último morche da última turnê do último disco um tal DAMINISMO, após reverenciar a banda conjugou pela última vez o verbo Morchar da história dessa banda!
P.S.: Morche é um salto dado em direção ao público.
P.S.2: Niguém ficou embaixo para o segurar...
No carnaval de 2002, o grupo surpreendeu crítica e público com o lançamento do disco Bloco do eu sozinho editado com material reciclado e “gentilmente” chamado pela grande crítica de “Suicídio Comercial”; o disco é marcado pela influencia da MPB, Bossa nova, Música clássica e samba, as letras tornam-se mais poéticas e os integrantes trocam o visual ”Neo-boy-band” por rostos realistas e barbeados. A partir desse disco os caras desenvolvem o interessante costume de se trancar em um sitio para gravar os discos.
Em 2003 (dois mil e três) os Hermanos lançam “Ventura”, disco que reafirmou o processo de maturidade musical da banda e que concretizou o surgimento de um novo público do Rock Nacional, independente da grande mídia rádio-televisiva, entretanto, mais exigente que as massas que imortalizaram “Anna Júlia”. Considerado por muitos fãs o melhor disco da banda, nesse disco é confirmada a migração de guitarras para instrumentos alternativos; a influência de Samba e MPB e a presença marcante dos metais.
Em final de 2004, a banda lança “4”, último disco de músicas inéditas da banda, classificado por um crítico como “suicídio final”. O público foi mais uma vez surpreendido, agora com toques psicodélicos, hipocondríacos e surrealistas, acrescentada a marcante influência de Bossa Nova e o sumiço quase total dos metais.
Os Los Hermanos são heróis do rock brasileiro; diferenciam-se profundamente daquela geração de bandas que revolucionou os anos oitenta, todavia, destacaram-se em uma época marcada pelo melancólico cotidiano de mesmices mercadológicas, período recheado de canções vazias e sem sentido, ferindo essências do rock como atitude e a surpresa. Essa banda se diferenciou por ousar desafiar o cotidiano com suas misturas de elementos musicais, letras poéticas e sonoridade singular, tornando-se a banda de maior influência para bandas novas e até de estrada... Ressuscitando o Rock da primeira metade dos anos 2000!!!
Um dos momentos mais memoráveis da história dessa banda foi o último morche da última turnê do último disco um tal DAMINISMO, após reverenciar a banda conjugou pela última vez o verbo Morchar da história dessa banda!
P.S.: Morche é um salto dado em direção ao público.
P.S.2: Niguém ficou embaixo para o segurar...
Damido,
ResponderExcluirestou construindo um blog com o objetivo de analisar e interpretar as canções dos caras. Gostaria que passasse lá e comentasse...
Abraço,
Amorim