quinta-feira, 16 de julho de 2009

Átila e a Casca de Noz

Aaah...
O vento invade o cais...
A tempestade que cai...
O fogo que queima tudo mas não aquece

Nós plantamos nossas ilusões
E colhemos nossas mentiras
E assim nos enganamos com o tempo

E essa cortina de ferro é nada revolucionária Mas eu luto! Sim.... Ainda Luto...
Mesmo que ainda em luto
Como um exercito... De um homem só

Oooh...
Congelando o refúgio onde algúem
Se esconde, o urrar canta a Bruma em...
Como uma delicada forma de calor

Figuras de sonhos intermináveis
Quebram-se, mas tocam a enseada em leve veraneio
E quão olhos revolucionários
São vagamente revelados

Foi o maior dom do pescador que o condenou
E eu ainda navego nesse mar dos tolos
Mas se não for eu mesmo...
Que seja o perder

Uuuh...
Eu conheço essa dor, a mais
Bela Rosa que poderia ser...
Mais duros espinhos que poderia ter
Em minhas mão ensanguentadas

Mais uma noite
Uma corrente que não volta mais
Mais um pedaço perdido na fumaça que te vais
Que a noite o urrar lira um poema
Que a noite o urrar canta um poema
Rima lira doce com tua voz
Soprando algo entre o mar e nós
Feito Átila e a casca de Noz

Ainda não encontrou um modo de me matar
Porque vive em mim...

Uuuuh...